– Não se esqueça de uma coisa – gritou, enquanto se afastava. – O amor permanece. Os homens é que mudam!
Eu ri, ela me acenou de volta.
Fiquei olhando o rio por muito tempo. Chorei até sentir que não tinha mais lágrimas.
Então comecei a escrever.
(Paulo Coelho - Nas margens do rio Piedras sentei e Chorei)

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Ninguém vai mudar


Não é fácil perdoar
Não é fácil esquecer
Nos misturamos num
ininhado de sentimentos
Onde não existe nem mais início nem fim
Nos equivocamos com a estrada e nos perdemos da causa
Nos aprimoramos em nada e erguemos castelos em sonhos,em ilusões,em fantasias
E no
emaranhado de sentimentos, nos misturamos a choro, a lágrima, a vazio, a busca, e a conquistas sem mérito, a estrada sem volta, a poeira do tempo, ao resquício de pó, ao fim a lama a lembrança de felicidade misturada ao gosto das lágrimas ao barulho dos soluços agoniados ardentes E acima de tudo nos tornamos almas tristes, incompletas e descrentes.





Tem que acontecer
(Zeca Baleiro)

Não fui eu nem Deus não foi você nem foi ninguém
Tudo o que se ganha nessa vida é pra perder
Tem que acontecer
Tem que ser assim
Nada permanece inalterado até o fim
Se ninguém tem culpa não se tem condenação
Se o que ficou do grande amor é solidão
Se um vai perder outro vai ganhar
É assim que eu vejo a vida e ninguém vai mudar

Eu daria tudo
Pra não ver você cansada
Pra não ver você calada
Pra não ver você chateada
Cara de desesperada
Mas não posso fazer nada
Não sou Deus nem sou Senhor

Eu daria tudo
Pra não ver você chumbada
Pra não ver você baleada
Pra não ver você arreada
A mulher abandonada
Mas não posso fazer nada
Eu sou um compositor popular

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