– Não se esqueça de uma coisa – gritou, enquanto se afastava. – O amor permanece. Os homens é que mudam!
Eu ri, ela me acenou de volta.
Fiquei olhando o rio por muito tempo. Chorei até sentir que não tinha mais lágrimas.
Então comecei a escrever.
(Paulo Coelho - Nas margens do rio Piedras sentei e Chorei)

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Procurando incansavelmente onde tudo desandou...
Foi quando o coração endureceu...
E assim nunca mais amou...
Esqueci que o amor só vem com encanto
E que pureza dos sentimentos vem de dentro
è que a vida foi tão dura que esqueci das flores ao me abraçar com os espinhos
esqueci que as folhas caem e logo nasce a prmavera,
mas estecionei no inverno das minhas tristezas e não acredeitei mais nas belezas
atraí meus piores inimigos e achei que merecia viver com eles pois estava vivendo minha melancolia
dormi e em um sono profundo acordei dentro de um poço escuro...
era noite... e me acostumei com a lama
via a lua e as estrelas e elas sempre me diziam
após cada noite escura surge o amanhecer
e a força do sol, refletida na força da lua iluminaram aquele poço
rastejo pelas paredes, vivo cada dia!
suporto as dores!
busco não parar!
não vou desistir!
não vou desistir de mim...

pois para cada por do sol surge um novo amanhecer

"..Assim tudo faz sentido e das cinzas mortas eu vou renascer...(RFC)"

Já me esquenta os primeiros raios de sol...

Eu sou!



Tentando recordar, onde foi que eu esqueci de mim mesma?

Onde foi que eu deixei os gostos mais simples?

Onde foi que eu deixei as pétalas de rosas caírem?

Onde foi que eu deixei a sutileza dos gestos?

Onde foi que eu deixei a pureza do olhar?

Onde foi que eu deixei a menina encantada?

Onde foi que eu deixei de sonhar?

Onde foi que eu deixei de ser quem sou?

Onde foi que eu deixei de acreditar?

Onde foi que eu deixei de falar de mim?

Onde foi que eu deixei de ser assim... tão eu, tão dona de mim!