– Não se esqueça de uma coisa – gritou, enquanto se afastava. – O amor permanece. Os homens é que mudam!
Eu ri, ela me acenou de volta.
Fiquei olhando o rio por muito tempo. Chorei até sentir que não tinha mais lágrimas.
Então comecei a escrever.
(Paulo Coelho - Nas margens do rio Piedras sentei e Chorei)

sábado, 31 de outubro de 2009

A grande Mãe


"Uma simples mulher existe que, pela imensidão de seu amor, tem um pouco de Deus.


Pela constância de sua dedicação, tem muito de anjo.

Que, sendo moça, pensa como uma anciã e, sendo velha, age com as forças todas da juventude.

Quando ignorante, melhor que qualquer sábio desvenda os segredos da vida.

Quando sábia, assume a simplicidade das crianças.

Pobre, sabe enriquecer-se com a felicidade dos que ama.

Rica, sabe empobrecer-se para que seu coração não sangre ferido pelos ingratos.

Forte, estremece ao choro de uma criancinha.

Fraca, se revela com a bravura dos leões. Viva, não lhe sabemos dar valor porque à sua sombra todas as dores se apagam.

Morta, tudo o que somos e tudo o que temos daríamos para vê-la de novo, e dela receber um aperto de seus braços, uma palavra de seus lábios.

Não exijam de mim que diga o nome dessa mulher, se não quiserem que ensope de lágrimas esse álbum.

Porque eu a vi passar no meu caminho. Quando crescerem seus filhos, leiam para eles esta página.

Eles lhes cobrirão de beijos a fronte.


Dentre todas as mulheres que se projetaram no mundo, realizando grandes feitos, a nossa lembrança recua no tempo buscando uma mulher especial.

A história não lhe registra grandes discursos, mas as histórias contadas nos livros lhe aponta gestos e palavras da
Mãe de um filho muito especial, que revolucionou a história, manteve-se firme na adversidade, na dor, exemplificando o que ele ensinara.

Não deixou testamento, riquezas ou haveres mas legou à humanidade a excelente lição da mulher que gera o filho, alimenta-o e o entrega ao mundo para servir ao mundo.

Seu nome era Maria...

Maria de Nazaré símbolo da Grande Mãe.

(O bispo de La Serena, Chile, dom Ramon Angel Jara ( Modificado))

quarta-feira, 28 de outubro de 2009



Dois Barcos
Composição: Marcelo Camelo

Quem bater primeira dobra do mar
Dá de lá bandeira qualquer
Aponta pra fé e rema

É, pode ser que a maré não vire
Pode ser do vento vir contra o cais
E se já não sinto teus sinais
Pode ser da vida acostumar

Será, Morena?
Sobre estar só, eu sei
Nos mares por onde andei

Devagar
Dedicou-se mais
O acaso a se esconder
E agora o amanhã, cadê?

Doce o mar, perdeu no meu cantar (x 2)

Só eu sei Nos mares por onde andei
Devagar
Dedicou-se mais
O acaso a se esconder

E agora o
amanhã, cadê?

quarta-feira, 21 de outubro de 2009


' Se tivesse acreditado na minha brincadeira de dizer verdades teria ouvido verdades que teimo em dizer brincando, falei muitas vezes como um palhaço mas jamais duvidei da sinceridade da platéia que sorria.
Charles Chaplin'

segunda-feira, 19 de outubro de 2009


Apenas uma pescadora de ilusões, carregando uma bagagem de sonhos, lutas e muito aprendizado...

Apenas uma menina feliz, com os pés descalços na areia quente, carregando uma mochila pesada de lições dolorosas!

Apenas por um momento pensei que era simples ser apenas Eu!

segunda-feira, 12 de outubro de 2009



Seus olhares já falam por sí só, assim como os meus, não precisamos explicar mais nada nem falar mais nada um para o outro, nosso olhares já dizem tudo!
Minha distância hoje não precisa ser explicada pois da história toda você foi o pivô de tudo, e sabe muito bem, porque não quis e não quero aproximações! Sofri , sofri calada e sozinha, sofri por amar um homem que não podia ser meu, sofri por ter criado um mundo de ilusões que desmoronou na minha cabeça... te deletei da minha vida! Refaça seus passos , refaça nossa tragetória... E perceba o quanto tenho razão hoje em não querer mais você! Hoje estou escrevendo quando não deveria, mas estou escrevendo para te dizer em palavras o que meu olhar te diz quando se encontra com os seus! Hoje digo simplesmente só tenho a lamentar, e sinto tristeza por ver você querer me dar o que eu sempre quis e eu não estar mais feliz em receber!

Quem calou a voz dos meus sentimentos

Quem calou a voz dos meus sentimentos, me fez sonhar em vão , me fez esquecer quem sou , em letra e poesia , quis mostrar que não sou nada diante do meu amor , estive perdida em ilusões sonhei,
amei,
chorei e lembrei que de tanto chorar esqueci de mim,
do meu recanto,
do meu mundo,
da minha vida,
da minha poesia,
dos meus sonhos,
das minhas conquistas,
do meu voar...

Quem calou minha voz não conseguiu calar minhas esperanças,
minhas alegrias,
minhas mãos afiadas que esqcrevem com lembrança sobre a voz que ficou esquecida,
sobre os beijos que foram beijados,
sobre o corpo que foi amado,
sobre o cheiro que foi sentido,
sobre o homem que foi amado e
hoje de mim tem esquecido...




"Só o cheiro do seu cheiro
Não consigo deixar para trás
Impregnado o dia inteiro
Nessa roupa que não tiro mais"
(
Um Branco, Um X, Um Zero,Marisa Monte)