Eu ri, ela me acenou de volta.
Fiquei olhando o rio por muito tempo. Chorei até sentir que não tinha mais lágrimas.
Então comecei a escrever.
(Paulo Coelho - Nas margens do rio Piedras sentei e Chorei)
domingo, 20 de fevereiro de 2011
È estranho a normalidade normal, e a loucura insana
É estranho o barulho da música e o calor da cama
É estranho a rotina sempre igual a chuva doce o sal, a terra, a lama
É estranho achar estranho o som do ar, o amor e quem ama
Em dias estranhos como esses o chão é melhor que a cama.
“(...) Baby eu queria que você fosse não!”
(Nando Reis)
Quando resolvi não falar das flores...
Quando resolvi não falar das flores percebi que o um silêncio reinava, que ao me perceber sozinha o corpo entristecido pedia para parar.
Quando resolvi não falar das flores percebi que os olhos se enchiam de orvalho e o néctar voava para longe.
Quando resolvi não falar das flores a boca perdeu o rubro e a pele perdeu o doce e os olhos perderam o brilho que o sorriso completava.
Quando resolvi não falar das flores, foi quando a presença constante se tornou distancia medo e solidão.
Não quero falar das flores que se vão, pois elas levam o calor, o perfume e a beleza de dias coloridos, nas delicadas pétalas que murcham se esvaem e assim com o passar do tempo passam a embelezar em outro lugar.
"(...)Baby eu queria Que você fosse não!"
(Nando Reis)