– Não se esqueça de uma coisa – gritou, enquanto se afastava. – O amor permanece. Os homens é que mudam!
Eu ri, ela me acenou de volta.
Fiquei olhando o rio por muito tempo. Chorei até sentir que não tinha mais lágrimas.
Então comecei a escrever.
(Paulo Coelho - Nas margens do rio Piedras sentei e Chorei)

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Mar e Sol


''Um Sol Eu sou Para o seu mar, ó meu amor; Você O mar é Para o meu Sol, para eu me pôr; Me pôr Em você, Me espelhar, me espalhar; Meu Sol De arrebol Deitar no leito de seu mar –
E entrar em você, Em você queimar, arder; Em você tremer, em você, Em você morrer, morrer. Um só, Um nó De fogo e água, terra e céu, A sós, Somos nós, De corpo e alma, você e eu; E eu A descer, A desnascer, desvanecer; A ser Em você Um Sol a se dissolver –
Ao entrar em você, Em você queimar, arder; Em você tremer, em você, Em você morrer, morrer. Depois, Nós dois, Olhos nos olhos, vis-à-vis, Nos seus Olhos meus,
Me vejo no que vejo ali;Ali,
Eu-você, Olho no olho a se espelhar, Amor, Sem temor, Olho o que eu olho me olhar –
Ao entrar em você, Em você queimar, arder; Em você tremer, em você, Com você morrer, morrer. Paixão de fogo de paixão De fogo de paixão De fogo de paixão, Em que me afogo de paixão Me afogo de paixão Me afogo de paixão...''

(Gal Costa)

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