– Não se esqueça de uma coisa – gritou, enquanto se afastava. – O amor permanece. Os homens é que mudam!
Eu ri, ela me acenou de volta.
Fiquei olhando o rio por muito tempo. Chorei até sentir que não tinha mais lágrimas.
Então comecei a escrever.
(Paulo Coelho - Nas margens do rio Piedras sentei e Chorei)

quinta-feira, 1 de julho de 2010


A desordem da ordem que nunca se manteve

respirar tornou-se raro

e os olhos no espelho não se encontram

assim também a pele não encontra a maciez dos lençóis nem os afagos de amor

e a vida se trancreve ao simples som do não poder ouvir

a mente trabalha cansada

já não importa se é sol ou se chove

o que importa é o poder chegar

onde chegar

para que chegar

e o tempo exato da chegada

mas há os dias de atrazo

Mas a missão atrazada ou exata é sempre a mesma!

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