– Não se esqueça de uma coisa – gritou, enquanto se afastava. – O amor permanece. Os homens é que mudam!
Eu ri, ela me acenou de volta.
Fiquei olhando o rio por muito tempo. Chorei até sentir que não tinha mais lágrimas.
Então comecei a escrever.
(Paulo Coelho - Nas margens do rio Piedras sentei e Chorei)

domingo, 24 de outubro de 2010


Hoje tive saudade de Brida!

Ela com sua ousadia e seu amor ,conquistava cada espaço de tempo com suas perguntas e filosóficas respostas
Ela possuía brilho no olhar e jeito de criança no corpo de mulher...
Vivia entre contos e sonhos procurando seu par ideal....
Rezava sozinha quando tinha medo...
Buscava nas cartas ciganas um refúgio para acertar o ponteiro de sua bússola...

...Não sei em que página Brida parou, só sei que ela não se encaixa e não se enquadra nos moldes perfeitamente modelados pela sociedade regrada...

Brida é de sonho, é de sol, de poesia e solidão...
Acredita no inacreditável,vive no mundo encantável buscando ser sombra e som...
Busca ser tênue como a brisa mansa...
Mas como ser brisa se na sua essência ela é furacão?
Como ser ténue quando sua voz estridente,anuncia aos quatro cantos com bate seu coração?!...

"- queria ser papel branco, sem sombra sem nada,sem caneta,sem lápis, sem dedos, sem mão,sem toque,sem sentir,sem coração. Assim doía menos a angustia de saber que sou carne,que sou amor e ilusão!"

"Apenas por um instante pensei que era simples ser apenas eu! "

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