– Não se esqueça de uma coisa – gritou, enquanto se afastava. – O amor permanece. Os homens é que mudam!
Eu ri, ela me acenou de volta.
Fiquei olhando o rio por muito tempo. Chorei até sentir que não tinha mais lágrimas.
Então comecei a escrever.
(Paulo Coelho - Nas margens do rio Piedras sentei e Chorei)

quarta-feira, 2 de março de 2011

Sangue vapor


O barulho das vozes dos corações não pulsantes soa mais alto do que a voz dos falantes

Enquanto o coração grita e diz avance, o outro sem rédia sempre diz adiante

Enquanto um sangra, se dói e vive

O outro endurece, obedece e não ama

Um enrijece, é de ferro e vapor, o outro de carne de sangue e amor

Um conhece a vida, o bem e o mal

O outro não sabe do início e nem conhece o final

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