– Não se esqueça de uma coisa – gritou, enquanto se afastava. – O amor permanece. Os homens é que mudam!
Eu ri, ela me acenou de volta.
Fiquei olhando o rio por muito tempo. Chorei até sentir que não tinha mais lágrimas.
Então comecei a escrever.
(Paulo Coelho - Nas margens do rio Piedras sentei e Chorei)

quinta-feira, 28 de junho de 2012

"Tentativas vãs de descrever
O que me calou
Me roubou palavras
E chão e ar
Me roubou de mim... (Sandy)"
Passei um tempo muda, 
Por hora as vezes inerte
Por alguns isntantes fui pedra viva e bruta
Calada num silêncio constante e gritando por dentro
Um fogo na alma quase acabando com tudo
Queimando em brasa tudo o que era belo, bom e constante
Vencendo barreiras quebrando conitos
Vivendo!
E no meio dessa calmaria confusa, entre sonhos e confusões
Um jardineiro me trouxe de volta a mim
Me assustei com tamanha delizadeza!
Não esperava tanto valor...
Eu perdida nas minhas emoções, louca, em guerra, em transe em choque, quem confusões
Ele na paz, no toque nas cansões
Eu que nem sempre fui briza, que nem sempre fui sutil
Parei por alguns instantes para ver o que quase ninguém viu
Poucas pessoas enchergaram minha alma antes de conhecer minha paixão
Poucas pessoas me amaram antes de conhecer meu coração
Ele na calma envolvido na minha pessa... viu minha alma!
Reconheceu que a sacerdotiza tinha esquecido o valor que tem
Não porque ela não sabia, mas porque não tinha sido valorizada
E de tanto ser maltratada ela acabava acreditando no pouco valor que tinham lhe atribuído
Ele tocou ela com carinho, e viu sua verdadeira beleza
Ela se assutou com tamanha intimidade e tamanha delicadeza
Ela tinha esquecido que o amor toca suave, e que os puros de coração possuem leveza e arte
Porque ele não chegou antes das feridas abertas?
Talvez elas tivessem sido evitadas?
Porque ele se perdeu no caminho?
Talvez ele tenha feito esconhas possulvelmnte erradas?
Mas quem sou eu para julgar!
So sei que a sacerdotiza, encontrou novamente o jardineiro!
Homem que ama, que chora, que assume seus defitos, que apaixona, que cuida, que vive, que sonha...
Que se esconde na certeza da imperfeição, mas que assume o que pensa seu coração!
Difícil situação!
Me tirou de tempo, 
Me trouxe de volta
Me tirou de um caminho confuso que a muito tempo estava seguindo
Me trouxe um desafio
Me trouxe coragem para acreditar novamente

... me roubou palavras, chão e ar... me roubou de mim!

Nenhum comentário:

Postar um comentário