– Não se esqueça de uma coisa – gritou, enquanto se afastava. – O amor permanece. Os homens é que mudam!
Eu ri, ela me acenou de volta.
Fiquei olhando o rio por muito tempo. Chorei até sentir que não tinha mais lágrimas.
Então comecei a escrever.
(Paulo Coelho - Nas margens do rio Piedras sentei e Chorei)

domingo, 29 de janeiro de 2012


"... do diário de Maria, ao voltar para casa:
Em todas as líbguas do mundo existe um mesmo ditado: o que os olhos não vêem o coração não sente. Pois eu afirmo que não há nada mais falso do que isso; quanto mais longe, mais perto do coração estão so sentimentos que procuramos sufocar e esquecer. Se estamos no exílio, queremos guardar cada pequena lembrança de nossas raízes,se estamos distantes da pessoa amada, cada pessoa que passa pela rua nos faz lembrar dela. Os Evangelhos e todos os textos sagrados de todas as religiões foram escritos no exílio, em busca da compreenção de Deus, da fé que movia os povos adiante, da peregrinação das almas errantes pela face da terra. Não sabiam os nossos antepassados, e tampouco nós sabemos, o que a divindade espera de nossas vidas - é nesse momento que os livros são escritos, os quadros pintados, porque não queremos e não podemos esquecer QUEM SOMOS!"

(Onze Minutos - Paulo Coelho)

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