– Não se esqueça de uma coisa – gritou, enquanto se afastava. – O amor permanece. Os homens é que mudam!
Eu ri, ela me acenou de volta.
Fiquei olhando o rio por muito tempo. Chorei até sentir que não tinha mais lágrimas.
Então comecei a escrever.
(Paulo Coelho - Nas margens do rio Piedras sentei e Chorei)

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Entre versos perdidos que você nunca verá



Quero o que não quis esquecer...

Entre versos perdidos que você nunca verá...

As frases são minhas as verdades são suas, enquanto te desejo me vejo chorando no meio da rua...

As lágrimas que diziam saudades foram às mesmas que disseram que não te amo mais...

E numa mistura de angustia com verdade ainda vivo de sonhos misturados a tantas lembranças...

Remendando esperanças impossíveis...

Sonhando nos lugares onde você nunca estará...

A vida igual a todas as vidas passadas vividas...

As frases em sem sentido, sentindo sentem o pulsar dos meus dedos...

Vendo suas fotos e os sorrisos compartilhados...

Beijo teu sorriso num dia de sol
Que entra pela porta
E canta pela janela

Saudade de quem fui, saudade do que fomos nós...

Oh meu grande amor de versos perdidos...


Versos Perdidos

(Zeca Baleiro)

As frases são minhas

As verdades são tuas
Enquanto te desejo
Me vejo chorando no meio da rua
Beijo teu sorriso num dia de sol
Que entra pela porta
E canta pela janela

A noite mãe do dia
Molhava tua boca
Na língua da poesia
Oh meu grande amor de versos perdidos
Murmurando na chuva como um refrão
Que só faz sentido
No fundo da cama

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