– Não se esqueça de uma coisa – gritou, enquanto se afastava. – O amor permanece. Os homens é que mudam!
Eu ri, ela me acenou de volta.
Fiquei olhando o rio por muito tempo. Chorei até sentir que não tinha mais lágrimas.
Então comecei a escrever.
(Paulo Coelho - Nas margens do rio Piedras sentei e Chorei)

sábado, 23 de maio de 2015

Como o tempo passou e quanto tempo fiquei perdida de mim mesma, já a muito vinha perdida pois entreguei minha vida para viver outra pessoa e quando essa pessoa se foi fiquei sem saber o que fazer, sem saber onde ir, sem saber por onde começar sem saber onde era o chão, o não,o pão , a mão, o sim e o não, tudo era confuso e turvo...minha voz se foi, meu coração perdido, meus pensamentos confusos, e  as letras tinham fugido dos meus dedos... fiquei sem escrever e nos arrodeios do destino... algo esta ressurgindo não sei em, que intensidade mas voltei a mim, voltei a me perceber. Tenho acordado de um pesadelo profundo onde misturei sonhos com fantasia onde vivi uma vida vazia cheia de ilusões extremamente reais, onde fui eu, fui outro, fui a outra, fui eu mesma sem ser, sou eu sou você não sabia quem sou... e torno a mim!
Torno e retorno a escrever sem rumo e sem consciência, retomo a mim agora com mais liberdade de ser pois sinto que me libertei não de um ou de dois ou de mil... me libertei de mim...

Voltei a escrever ....não a reescrever... mas... a ESCREVER!

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